quinta-feira, 10 de abril de 2014 | By: BLOG INFORMAÇÃO ATUAL

5 estranhos sentidos animais PARTE 1

Já não é novidade que o pobre ser humano está, com suas limitadas capacidades de visão, audição, olfato, paladar e tato, muito aquém de outras espécies que habitam o planeta. Mas a ciência ainda não conhece totalmente certas habilidades sensoriais no reino animal. Confira dez das mais inusitadas:

01 Bico elétrico




Sendo um mamífero que bota ovos e tem bico, o ornitorrinco já é uma exceção em si mesmo. Como se não bastasse, o bico que ele possui é dotado de uma habilidade que não se encontra nem no das aves: senso de eletricidade. O ornitorrinco gosta de caçar pequenos invertebrados no fundo de pequenos rios e lagos. Para dar conta dessa tarefa, ele mergulha na água seu incrível bico, que começa a detectar alterações no campo elétrico causadas pelo movimento dos animais. Assim, localiza suas presas com precisão impressionante.


02Ecolocalização




Como sobrevive um animal noturno, com olhos pequenos e quase inoperantes, que precisa caçar animaizinhos ágeis no escuro para se alimentar? Só mesmo com um sofisticado aparelho de localização por ondas sonoras. Esta é a vida do morcego.
Sua habilidade já é conhecida: ao perseguir uma presa, ele emite ondas e recebe seus reflexos. De acordo com o tempo que o reflexo demora a voltar, ele sabe a que distância está da caça. O que muita gente desconhece é que esse espaço de tempo não é a única referência do morcego. Ele é capaz de julgar o som que chega a seus ouvidos a partir do efeito Doppler, o que o permite saber também a velocidade do pobre animal perseguido. Quase uma covardia.


03 Sensor infravermelho




O espectro de visão do ser humano é tão limitado que precisamos da tecnologia para detectar comprimentos de onda abaixo do vermelho. Com tal tecnologia, a ciência construiu as modernas “termocâmeras”, que detectam as diferenças de radiação e permitem saber, literalmente, onde está quente e onde está frio.
Este senso de temperatura baseado na radiação é uma habilidade natural de várias espécies de cobras. Ao contrário do que muita gente pensa, no entanto, não é pelos olhos que elas fazem essa distinção, e sim por um equipamento sensorial independente da visão. Logo, elas caçam não baseadas na cor, e sim na temperatura das presas.


04 Sensor ultravioleta




O modo como as abelhas veem o mundo difere muito do nosso. E neste caso, ao contrário das cobras, a habilidade de detecção radiativa está essencialmente ligada à cor. As abelhas precisam sempre saber onde estão as flores a serem polinizadas. No espectro visual do inseto, as pétalas geralmente aparecem em tons de verde. E os outros componentes vegetais, como caules e folhas, que para nós aparecem em verde, são azuis no olhar de uma abelha. Dessa forma, na oposição entre verde e azul, elas chegam facilmente aonde precisam.


05Magnetismo




A missão de uma abelha é mesmo penosa. Depois de um longo dia de polinização floral, encontrar de volta o caminho para a colmeia nem sempre é tarefa das mais fáceis, especialmente quando ela acaba voando longe demais. E não existe nada na colmeia em si que ajude a guiar a abelha – ela precisa se localizar geograficamente.
Para tanto, ela conta com outro artifício. Dentro do abdômen de uma abelha, existe um minúsculo anel com partículas de ferro, com o qual ela se situa em relação ao campo magnético da Terra. Pode-se dizer que tal anel opera como uma espécie de bússola.



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