segunda-feira, 21 de abril de 2014 | By: BLOG INFORMAÇÃO ATUAL

5 estranhos sentidos animais PARTE 2

5 Luz polarizada



Nossos olhos detectam ondas luminosas sem distinção de direção, pois as células foto sensíveis estão dispostas aleatoriamente. Se quisermos enxergar a radiação atravessando um único plano, precisamos de um polarizador. Os polvos enxergam dessa maneira naturalmente. Sua habilidade é fundamental na hora da caça: permite que eles enxerguem certos animais que são praticamente transparentes (para olhos humanos) no fundo do mar.
E como isso funciona? Suas células visuais não estão dispostas por toda a retina, mas sim em uma única linha. Assim, a radiação com a qual um animal quase transparente reflete a luz fica evidente aos olhos de um polvo. E a localização fica muito mais fácil.


4 Sensores no exoesqueleto




Artrópodes se diferenciam por ter o corpo revestido por um exoesqueleto. É como se fosse, para nós humanos, uma armadura. No entanto, por mais conveniente que seja essa proteção, ela levaria a seres como aranhas um sério inconveniente: tiraria a habilidade tátil dos membros. Por essa razão, os aracnídeos contam com um aparelho sensorial instalado por cima do exoesqueleto: pequenas espículas nas pernas, que se tencionam conforme a aranha se move. A partir da tensão em tais espículas, elas conseguem identificar o ambiente situado sob as pernas.


3 Células gustativas




Um nome muito conhecido na pescaria brasileira é dotado de um senso incomum. Pouca gente sabe, mas o famoso bagre (alcunha dada a uma ordem que abrange várias espécies semelhantes de peixe) tem o corpo totalmente coberto de células gustativas. Exatamente: todo o corpo destes peixes é capaz de sentir sabores deixados na água, o que o aproxima de suas presas. É como se o bagre fosse, por inteiro, uma língua.


2 Glândula pineal




Para seres que vivem na luz, a posse de olhos parece fundamental. Mas em animais que há milhões de anos evoluem nas profundezas abissais do oceano, onde quase não há penetração da luz, os olhos perderam a razão de existir. Assim, uma espécie de peixe chamada Astyanax mexicanus subverteu completamente o modo como os animais percebem a luminosidade.
Ele não tem olhos. Para que possa perceber as pequenas variações de luz que o permitem saber se é dia ou noite, achar abrigo e fugir de predadores, ele usa a glândula pineal, situada perto do cérebro. E para que a luz chegue diretamente a essa glândula (o que é necessário, já que não existem olhos), o peixe tem um corpo totalmente translúcido.


1 Olhos de ponto de matriz




Embora haja diferenças importantes entre as espécies, os sistemas visuais de todo o reino animal funcionam mais ou menos na mesma forma no que diz respeito à “técnica” com a qual os olhos captam uma imagem e a levam ao cérebro para ser codificada.
A única exceção para isso é um pequeno crustáceo chamado Copilia quadrata. Este animal tem dois olhos, assim como nós, mas cada olho ocupa quase metade do corpo. No sistema, há duas lentes afastadas ao máximo, uma à frente e a outra no fundo. Por entre elas corre um órgão sensitivo móvel, que forma a imagem que o crustáceo detecta enquanto transita. Este funcionamento ainda é um grande enigma evolutivo, pois não há paralelo em nenhuma outra espécie.


FONTE: PARTE 1 E 2 Listverse

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